segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Capítulo 17 - Criação Da Terra

Vimos em filmes, na aula teórica, a criação da Terra em suas diversas épocas. Tudo tão lindo!

 Fitas que foram psicometradas da Terra. Já as tinha visto nas salas de vídeo, mas com amigos e instrutores explicando era diferente. Toda a criação de Deus é fantástica. A Terra passou por diversas transformações, mas continua linda.

O desconhecido nos fascina, tanto o passado como o futuro. Raramente damos valor ao presente, que
é na verdade a única realidade que podemos viver.


Em nível de conhecimentos, é necessário remontar ao passado para que tenhamos uma noção da evolução cósmica. Nesse curso, com grata satisfação foi-nos mostrado e explicado um pouco da nossa nave espacial, o planeta Terra. Com muita atenção, escutamos a explicação sobre os primórdios da Terra e da raça humana, nela radicada. Vimos seus primeiros habitantes e como as religiões surgiram.

Há em todos nós a necessidade de crença. Nosso espírito sabe da existência do Criador. Foram várias horas vendo, sem nos cansar, extasiados com tanta beleza, a Terra, nossa morada abençoada. Esse estudo é de tal forma envolvente, que era nosso desejo não sair da sala de aula enquanto houvesse algum fato a ser conhecido.

Vimos as religiões do passado. A idolatria dos deuses da natureza, como o sol e a lua. O surgimento dos deuses de barro e metal, as guerras, as atrocidades em nome das religiões, que se denominavam donas da verdade, e muitas crueldades aconteceram tendo como pano de fundo a religião. Depois, estudamos de forma geral as religiões atuais, só para termos uma idéia de como crêem, agem e quais são seus objetivos.


Todas as religiões são boas se seguidas interiormente, no entanto, devemos ter cuidado com algumas que levam ao fanatismo. Religiões são setas no caminho, mas cabe a nós caminhar.


As religiões cristãs são muitas, têm base nos ensinos de Jesus, que são interpretados de várias formas.


Mas são poucas as que tentam seguir a essência dos seus ensinamentos, ficando restritas a atos exteriores. As que facilitam a caminhada evolutiva são as que ensinam raciocinando, fazendo entender para crer. 


Entre essas, está o Espiritismo, que ensina o porquê de Deus ser justo, através das leis da reencarnação e da lei de causa e efeito. E também esclarece o que acontece quando se desencarna.

A aula foi tão bem explicada que não houve necessidade de perguntas.


Iniciaríamos a parte prática e estávamos duplamente contentes, porque iríamos, por vinte e quatro horas, excursionar por dois outros países: a índia e o Vaticano.


Viemos à Terra de aerobus. Fomos visitar diversos templos da nossa religião e ver seus cultos. A
oração sincera é ouvida em qualquer culto. Há pessoas boas e de fé em todas as religiões. Gostamos de ver, de ouvir orações.


Pessoas que oram com sinceridade são rodeadas de fluidos agradáveis. Ouvimos seus ensinamentos e
nos sentimos bem em seus templos. Como são bons os ensinos religiosos! Em muitos templos fomos
recebidos por desencarnados. Muitos, ao desencarnarem, ficam em templos a trabalhar, outros infelizmente desconhecem seu estado, mas não fazem mal aos outros. Esses foram os que tentamos ajudar. Mas não estávamos ali para isso, e, sim, para entender os diversos credos.


Como há pessoas boas dentro das religiões, há também as más. Há as que usam a crença para serem desonestas.


Muitas pessoas más fazem erros em nome de Deus, de Jesus. Mas ainda bem que fatos bons se
sobressaem aos ruins. Todas as religiões ensinam a amar a Deus, fazer o bem e evitar o mal.


Fomos a vários cultos de diversas religiões e sempre nos receberam bem. Respeitamos todos, ficamos quietos prestando atenção.


Visitamos os umbandistas. A Umbanda é às vezes incompreendida. A maioria faz o bem, mas
infelizmente há os que se dizem umbandistas e não seguem o nível da maioria. Seus rituais são bonitos, com cantos de muita significação. Raimundo os cumprimentou com carinho. É conhecido, está sempre trazendo alunos para conhecê-los. Pediu licença e gentilmente fomos conduzidos a uma ala para visitantes. Ficamos só observando. Muitos socorros foram realizados.


Todos os desencarnados que lá trabalham vestem-se de branco, salvo alguns. Eles têm muita paciência com os encarnados e tudo fazem para ajudar. 

Respeitamos muito a Umbanda e o seu trabalho. Fomos ver o Candomblé. Os seguidores desencarnados nos trataram muito bem, deram até um presente a Raimundo, que agradeceu sorrindo. É uma cópia de um livro deles. Seus rituais são diferentes.

Observamos tudo calados. Não gostam de intromissões nem cabia a nós, visitantes, dar palpites. Suas vestes têm significado, seus colares, enfim tudo o que usam. Os desencarnados têm Colônias próprias, cidades no Umbral, onde há hospitais, escolas, boas bibliotecas, e se ajudam mutuamente. São várias Colônias pelo Brasil’.


Existe a Quimbanda. Ela não dá permissão para ver seus rituais. São grupos de encarnados que se
unem a desencarnados que, por algum tempo, seguem outros caminhos.


Esses grupos de encarnados assim agem quase sempre para facilitar suas vidas. Mas essa ajuda é
ilusória. Trocam favores entre si e cometem muitos erros.


Vimos, de longe, encarnados e desencarnados fazendo trabalhos de macumba, de feitiço. Notamos
entidades trevosas, moradores das cidades do Umbral, virem receber as oferendas.


São raras essas separações, após a desencarnação. 


Aqui, vimos o Candomblé socorrer só os seus
seguidores e alguns dos seus admiradores. Os seguidores do Candomblé não aceitam as orientações das Colônias existentes, por isso foram feitos núcleos próprios. No futuro haverá união, com o crescimento espiritual de todos.


Sabemos que o mal existe, tem força, mas o bem tem muito mais.


Vimos também oferendas de agradecimentos, e dessas reuniões pudemos nos aproximar. São quase
como promessas, pedem, recebem e fazem as doações. Outras são somente agrados pelo muito que recebem.


Fomos à tão esperada visita ao exterior. Primeiro, à índia, terra dos misticismos.


- E a primeira vez que vou ao Exterior! - Exclamou Glória contente.


- Eu também - respondi.


Não fomos ver o plano espiritual, e sim o material.


Seus templos são encantadores. Soubemos que
Gandhi está no espaço espiritual da índia, trabalhando por seu querido país. Em curto espaço de tempo deu para ver poucas coisas. Os indianos são quase sempre muito religiosos, suas religiões, diferentes das Cristãs, são motivo de muitas controvérsias. Os lugares sagrados têm uma energia muito forte e são guardados por inúmeros desencarnados.


Visitamos alguns assim e, num templo lindíssimo, estava escrito em indiano, no plano espiritual, que
nos foi traduzido: ”Deus, que está em toda parte, aqui se faz presente pela demonstração de amor”.


Achamos tudo muito bonito. Fomos de aerobus da índia ao Vaticano. Ao chegarmos lá, uma equipe
desencarnada analisou nossa autorização de visita e só depois nos permitiu a entrada.


- Fazem isso porque o Vaticano é alvo de incontáveis ataques - explicou D. Isaura.


Inúmeros espíritos que sofrem e vagam, ali vão em busca de socorro, e a maioria é socorrida nos
portões de entrada. O Vaticano é cercado no plano espiritual. Há diversos guardas e socorristas que ali
trabalham ajudando.


Visitamos os lugares permitidos aos visitantes encarnados. As belezas materiais são numerosas. 


O catolicismo herdou bastante das religiões pagãs.

Algumas imagens de santos foram outrora ídolos pagãos.

Em lugares de fé, oração, os fluidos são agradáveis.


Tivemos conhecimento de que mudanças em breve
ocorrerão no catolicismo.


Vimos um grande número de socorristas trabalhando, atendendo ou anotando pedidos dos
encarnados, num trabalho incessante. Vários deles foram religiosos encarnados.


Pena que essas excursões foram curtas, só dando para visitar a parte material. Mas foram
inesquecíveis. Achei tudo lindo!


Voltamos ao Brasil, a nossa região, e fomos ver alguns Centros Espíritas. A simplicidade, a
compreensão da verdade fazem esses lugares humildes serem transformados em fontes de bênçãos e luzes.


Por ter sido espírita, encarnada, foi com enorme alegria que visitei Centros Espíritas. Amo o Espiritismo!


Nos Centros que visitamos, fomos bem recebidos.


Todos conheciam Raimundo e D. Isaura, que
foram abraçados com carinho. Lá, poderíamos indagar à vontade. Meus companheiros fizeram inúmeras perguntas. Eu só olhava tudo com amor. Foram excursões agradabilíssimas.

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